Existe um rio salgado,
correndo à toa no meu peito...
Encapelado
desordenado
fora do leito...!
Na sua fúria intensa,
arrasta os meus sonhos num turbilhão...
Deixando o sal da descrença
na palma da minha mão!
É neste rio salgado
desvairado
de água poluída...
Que eu me sinto um barco perdido
atirado
contra os rochedos da vida...!
José Gago
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