Sempre que te encontro
trago à lembrança aquele meu velho hábito
de te oferecer uma rosa brava
no dia dos teus anos...
Recordo-me, que para ti
isso foi sempre considerado, um capricho escusado
um gesto sem significado...!
Mas para mim, era algo especial
que me estimulava, que me embevecia...
E o meu gesto
tinha exactamente um perfume igual
à rosa que eu te oferecia...!
Hoje, já não há rio, nem canaviais
e o velho leito, não é mais que uma ravina...
Não existem papoilas, nem trigais
nem florescem, rosas bravas na campina!
José Gago
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