Eu sou a nuvem pardacenta e fugidia
que se perde no horizonte...
O sopro da ventania
que agita a ramaria
no arvoredo do monte...
Sou o som estridente e frenético
dum batuque de tamborim...
Caudal turbulento dum rio
que transborda dentro de mim...
Sou eco distante
na campina verdejante...
Sou a flor de jasmim
ou o ramo de alecrim...
Sou o ribeiro a correr
com a força de ser
poesia até ao fim!
José Gago
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