Há sempre um sol em brasa no meu peito
quando eu me deito
em Camaxilo...!
Há sempre um olhar triste na picada
na madrugada
de Camaxilo...!
Há sempre um grito ao fim da tarde
quando a savana arde
em Camaxilo...!
Há sempre um batuque na sanzala
que não se cala
em Camaxilo...!
E nas noites de cacimbo, sem calor nem claridade
bebe-se o marufo, come-se a ginguba
e penteia-se a saudade...
A saudade de Camaxilo, esse estranho lugar
onde um dia, eu gostaria de voltar...!
José Gago
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