Enganei-me!
Quando te julguei um rio
a correr para os meus braços...
Enganei-me!
Quando vi nos teus olhos
o esplendor do azul celestial...
Enganei-me!
Quando sonhei nos teus lábios
o aroma das açucenas...
Enganei-me!
Enganei-me redondamente,
solenemente,
com tudo aquilo que me davas...
Só não me enganei
quando acordei
e vi que me enganavas...!
José Gago
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