Sou um rio de águas mansas
em corrida para o mar
corro em busca das esperanças
sonhadas noutro lugar...
As algas enegrecidas
tornam meu leito medonho
e nas margens ressequidas
não há margem para o sonho...
Não há barcos nem flores
acenando na corrente
apenas há desamores
que arrasto desde a nascente...
Galopando a madrugada
sob um tecto de luar
sou um rio em cavalgada
rumo à foz, dum povo mar...!
José Gago
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