Vejo-te no dia a dia,
cada dia mais distante
mais importante
vaidoso e arrogante...
Se porventura, foste alguma vez
a aragem natural, prenunciadora da mudança...
Hoje, não és mais do que um frio glacial
que gela toda a esperança!
Insensível, indiferente
como chefe da alcateia...
Empurras para a frente,
a tua pança bem cheia...
Protejendo os desígnos
da corja que te rodeia!
Em troca, esqueces
e escarneces
os que se deitam sem ceia...!
José Gago
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