Eu sei que há quem me condene
quem me aponte...
Por esta minha maneira de ser
e gostar de viver, debaixo da ponte!
E porquê, debaixo da ponte...?
Porque debaixo desse tecto improvável,
eu sinto-me um cidadão neutral...
Uma vez que a ponte, separa dois mundos diferentes
um que é fictício, e outro que é real...
Daí que eu esteja confuso,
suspenso...
Porque ainda não consegui descobrir,
a qual dos dois mundos é que eu pertenço...!
Olhando para um e para outro,
os dois mundos até me parecem iguais...
Num, eu vejo realidades que parecem fictícias
no outro, vejo comportamentos e acontecimentos fictícios,
que até parecem reais!
Nesta incerteza
e até que a verdade desponte...
O melhor será esquecer
e continuar a viver, debaixo da ponte...!
José Gago
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