Eles organizaram a festa
e convidaram todos os seus amigos
para o faustoso banquete...!
Houve comida a rodos,
guloseimas e champanhe para todos!
No arraial, tocaram a marcha triunfal...
Soltaram o fogo de artifício
e deram início ao grande carnaval...!
Mais tarde, todos reunidos
bem comidos, bem bebidos...
Bateram palmas
e os cargos foram destribuídos!
Nomearam-se, as chefias...
Estipularam-se, as regalias...
Instituíram-se, as mordomias...
E o carnaval prolongou-se,
eternizou-se nos dias!
Assistiu-se então...
Á ostentação, ao foguetório e à orgia!
Enquanto a conta crescia...
Crescia...
Crescia...!
E no fim e ao cabo
foi aí, que a porca torceu o rabo...!
Pois na hora de pagar
ninguém se quer responsabilizar!
Os mentores da festa...
Os que mamaram...
Os que se empanturraram...
Parecem até, que nem por cá andaram...!
O engraçado
é que o palco continua montado...
Á espera de outros banquetes
outros carnavais
outras festas iguais...!
Só que o Zé Povinho
já não aguenta pagar mais!
José Gago
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