Olá, Luanda!
Minha alegre cabritinha enamorada!
Meu sumo de manga fresquinho
que eu bebi de madrugada...
Minha janela aberta
por onde vejo essa Angola
tão distante e tão amada...!
Olá, Luanda!
Da imensidão do mar anil...
Dos bairros de S.Paulo e do Cazenga
do campo do Grafanil...
Onde um dia morri por ti
antes de Abril...!
Olá, Luanda!
Minha savana incendiada
fogo posto no capim...
Tu és merengue, quizomba e batucada
saudade amontoada
que arde dentro de mim...!
José Gago
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